Para a
historiografia, a memória se tornou um conceito complexo que assimilado ao
passado constitui um vasto campo teórico da história, por possibilitar variadas
abordagens de fontes. A partir das fontes, o estudo de documentos não se
restringe apenas ao que o historiador tem em posse, mas sim aos eventos humanos
no contexto ao qual estão inseridos. Logo, a ciência sobre eventos históricos
se faz por meio do estudo do homem no tempo e seus desdobramentos [BLOCH, 2001,
p. 55]. Portanto, consideramos a memória em seu potencial de comunicação e
socialização, tornando-a parte do presente e responsável por constituir um
referencial de ideia, enquanto é adequada para linguagem compatível aos grupos
sociais que sucedem aos fatos [BARROS, 2017, p. 12].
O
compartilhamento da memória a partir da linguagem através de diversos grupos
sociais, pressupõe a mutação da fórmula narrativa e percorre pela memória de
cada indivíduo. Ao pensar nisso, deve-se considerar a memória imediata ao fato
constituído de vestígios comportados na memória do ser humano. Logo, há uma
seleção de informações e registros veiculados ao sujeito para constituir sua lembrança
limitada por natureza [LE GOFF, 1984. p, 13]. Esse fator leva a necessidade de
socialização da memória, porque a compreensão de cada sujeito pertencente à sua
realidade – assim como também na sociedade –, a comunicação de lembranças
confere um sentido de existência. Diante disso, Michel Pollak afirma:
‘Em todos
os níveis, a memória é um fenômeno construído social e individualmente, quando
se trata da memória herdada, podemos também dizer que há uma ligação
fenomenológica muito estreita entre a memória e o sentimento de identidade’
[POLLAK, 1992, p. 204].
Nosso
recorte está voltado para a memória sobre os desdobramentos que precedem a
desistência do Japão em prosseguir com a guerra, influenciada especialmente por
sua relação com os Estados Unidos. De acordo com o conceito de “narrativa
fundadora" desenvolvida por Yoshikuni Igarashi, a construção desta
narrativa ocorreu por meio da memória vivenciada na aceitação da derrota
japonesa frente aos Estados Unidos. Justificou-se, a partir das preocupações
humanitárias mediante às consequências, o desenvolvimento do discurso popular
para entender a repressão de memórias dos conflitos e o aspecto reducionista
acerca do Japão nos períodos de guerras, que neste caso apenas pauta o ataque
de bombas atômicas no país [IGARASHI, 2011, p. 58-112]. Dito isso, Igarashi nos introduz ao espetáculo melodramático de
poder performado por ambos os países. O melodrama presente nas relações de
interesse nipo-estadunidense, viabiliza a construção da memória. Conforme sua
possível veracidade, é indispensável considerar as influências perante
este elemento de relevância nacional.
Compreender
a estrutura melodramática implica o retorno às suas primeiras manifestações na
França durante o século XVIII. Os franceses presenciaram o advento do gênero artístico contextualizado pela
Revolução Francesa. Ela possibilitou novas ramificações dentro da estrutura
narrativa teatral, onde antes a composição era principalmente veiculada por
meio da tragédia e comédia, restrito às primeiras instâncias francesas [SOUSA;
CHAGAS, 2012, p. 4]. Em consonância com o contexto de transformações
político-sociais, “a revolução francesa foi um movimento de consciência
coletiva, da mesma forma que o melodrama foi expressão e reflexo deste [SOUSA;
CHAGAS, 2012, p. 4].
A
estética melodramática condensou um repertório teatral condizente ao seu
contexto de origem cercado por crises e conflitos. O caráter pantomímico
composto por novos elementos cênicos, fundamentam-se como as principais
características do gênero em ascensão. De acordo com Jean-Marrie Thomasseau
[2005, p. 16-18], atribuía-se ao melodrama
adjetivos pejorativos e simplistas, reduzindo-o a peças musicais, ou, como a
literatura explicou, uma degenerescência da tragédia. Contudo, a inserção dos
números de dança, figurinos, cenário e acréscimo de personagens, configuraram
sua complexidade para o desenvolver do gênero.
Ademais,
a adequação de tais elementos para o desenvolvimento do enredo, revelam o fator
diacrônico do melodrama em metamorfose, perceptível dentro de recortes
temporais, espaciais e sociais que não se limitam ao seu contexto clássico. À
aplicabilidade do texto, conferem-se narrativas contemporâneas empregadas em
discursos políticos distintos, evidentes no campo da história coerentes às suas
particularidades.
Apesar de
sua gênese europeia e considerando as questões específicas pertinentes do
melodrama no eixo ocidental, partimos da hipótese de que essa estrutura
narrativa utiliza a construção da “narrativa fundadora”, onde, de acordo com Yoshikuni
Igarashi, os Estados Unidos e Japão protagonizaram o fim da Segunda Guerra
Mundial e o início do pós-guerra, além da reconstrução do território japonês
[2011, p. 59-60]. Logo, a relação antagônica entre os dois países pode ser
entendida conforme Igarashi explica:
“A
sequência de eventos que levou ao encerramento do conflito entre os dois países
- os ataques a Hiroshima e Nagasaki e a chamada decisão divina do Imperador
determinar a guerra - forneceu os fundamentos pelos quais a liderança japonesa
dos tempos de guerra conseguiu estabelecer uma narrativa capaz de dirimir a
tensão criada pela aceitação da derrota. Essa narrativa levou ao acobertamento
da derrota japonesa sobre o disfarce da necessidade estratégica e preocupações
pela humanidade em geral; entretanto, nos anos imediatos do pós-guerra, a
liderança americana participou do reforço dessa narrativa através do apoio ao
imperador” [2011, p. 59].
Com isso,
embora a liderança dos Estados Unidos e o Imperador Hirohito não tenham feito
parte de uma trama fictícia, é possível identificar a eclosão da tragédia
melodramática em Hiroshima e Nagasaki para o alvorecer triunfante dos
personagens envolvidos nesta narrativa, que por sua vez, precisam lidar com a
desolação angustiante para atingir a euforia desejada.
Aos
envolvidos em uma narrativa melodramática, cabe a eles sustentar a estrutura
inicial da trama implicada através da polarização expressiva acerca do “mal
sobre o bem”. Logo, são responsáveis por transmitir a oposição de valores entre
si, resultando na reação violenta como única solução viável de resolução final.
Assim, para que o bem resgate a virtude e serenidade, o confronto implica não
só a necessidade de restabelecer a harmonia, como também aplicar a punição
cabível aos responsáveis por suas condutas malignas [HUPPES, 2000, p. 27]. Da
mesma forma, compreendemos que a estrutura bipolar constante de alterações
sentimentais, preserva a identidade artística do melodrama ao entregar ao
público o traço principal de surpresa iminente, possibilitada pela elasticidade
de tramas baseadas em inúmeros contextos [HUPPES, p. 27-29].
Coerente
a estrutura melodramática, Igarashi explica que, a narrativa fundadora serviu
para determinar o papel dos Estados Unidos como os responsáveis por apresentar
o poderio bélico de escala sobre-humana, enquanto que a responsabilidade de
interromper a destruição do mundo fosse do imperador, assim Hirohito utilizaria
de sua decisão divina nessa narrativa, para enfim salvar a todos aceitando a
derrota. Entretanto, o maniqueísmo estrutural do melodrama não se dá apenas aos
interesses de um dos países, pois ambos se beneficiaram desta narrativa em
função de seus interesses próprios [p. 59-60]. No entanto, mesmo que o
imperador tenha “salvo o mundo” ao utilizar de sua decisão divina, a narrativa
fundadora identifica-o com traços de vilão:
“Com a
certeza implícita de que a instituição Imperial iria permanecer, o governo
americano também participou na produção da narrativa fundadora baseando-se em
partes, nas ações do grande homem. [...] Logo após a derrota do Japão, os EUA e
o Japão remodelaram seu relacionamento de acordo com um melodrama de salvação e
conversão. Neste melodrama, os EUA salvam um bom inimigo, Hirohito, um dos
elementos deletérios do país inimigo, e o bom inimigo se converte em
representante dos valores americanos” [IGARASHI, 2011, p. 82].
Nota-se
que, o Japão no papel de vilão arrependido firma aliança com os Estados Unidos
perante o auto sacrifício em dimensão heroica na guerra. Dito isso, podemos
identificar o choque de valores morais no Japão com a assinatura da Declaração
de Potsdam, em 2 de setembro de 1945. Sobre o peso social por admitir a
derrota, Ruth Benedict descreve:
“Os
japoneses, porém, definiam de maneira diferente a situação. A honra ligava-se à
luta até à morte: Numa situação desesperada, um soldado japonês deveria
matar-se com a sua derradeira granada de mão, ou atacar desarmado o inimigo,
numa avançada suicida em massa. Não deveria, porém, render-se. Mesmo se fosse
aprisionado ferido e inconsciente, nunca mais ‘poderia andar de cabeça erguida
no Japão’, estava desonrado, ‘morto’ para a sua antiga vida” [1972, p. 39].
Então
quando o Japão se rendeu, devido ao fato da decisão partir do representante do
país e sua identidade, existe um choque de sentimentos, pois se tratava de uma
decisão totalmente repudiada pela população vinda da maior liderança cuja
descendência divina afirmava-se absoluta. Portanto, ao invés de considerar a
humilhação da derrota, a narrativa fundadora serviu para ressignificar a
derrota japonesa para a construção de uma memória coletiva que pudesse apagar a
desonra na história do país. Para isso, o papel feminino de vilão adotado pelos
japoneses, serviu para a narrativa que se desenvolvia no Japão, não apenas como
um vilão perverso, pois, “existem ainda no melodrama alguns outros tipos
particulares que são, todavia, pouco comuns: o vilão que se arrepende [...],
utilizado em melodramas nos quais a clemência do herói deve ser sublinhada; a
mulher ‘vilã’ [...] - muito rara no melodrama de modo geral, que dá às
mulheres o papel de guardiãs das virtudes familiares; e, o vilão que se redime
ajudando o herói” [THOMASSEU, 2005, p. 41 e 42].
Certamente,
esses elementos vilanescos são perceptíveis no Japão, incluindo a identificação
do país como “mulher vilã”. Logo, o relacionamento sexualizado entre Japão e
Estados Unidos convém a cumprir o papel de união entre os dois na narrativa
fundadora, cuja função está em dar ao herói uma companheira dócil e perigosa,
por mais que seja ameaçadora, encontra-se dominada de acordo com os desejos dos
Estados Unidos [IGARASHI, 2011, p. 82-23]. O “casamento” entre os países se dá
por meio da fragilidade vivida pelos japoneses, que encontram nos
estadunidenses o companheirismo necessário para superar seus traumas e alcançar
seu perdão. O herói é o personagem mais indicado para isso, por expressar
empatia e misericórdia pelo antagonista digno de gratidão amável no que tange à
aceitação humilhante e heroica da derrota [IGARASHI, 2011, p. 89]. A
sensibilidade de Hirohito se torna de conhecimento público através das
descrições de MacArthur. O general se preocupou em humanizar o descendente de
Amaterasu com o objetivo de comover o maior número de pessoas enquanto enfatiza
o perigo iminente que o imperador ainda representava para os Estados Unidos
[IGARASHI, 2011, 84-85).]
Sobre
essa parceria entre os dois países, refutamos a perspectiva acerca do imperador
como sujeito apolítico por dois motivos: primeiro porque ao nosso ver, todos os
indivíduos inseridos em qualquer sociedade necessitam de realizar escolhas
conscientes para concretizar suas relações sociais, logo, manter-se neutro, na
prática contribui indiretamente para desfechos que dizem respeito ao
mesmo indivíduo; e, também porque assim como os Estados Unidos, Hirohito
partilhava aversão e ódio ao comunismo [HENSHALL, 2012, p. 147]. A suposta
ameaça do inimigo soviético serviu para o governo estadunidense justificar sua
política expansionista no Japão, ao passo que o Japão justificava sua parceria
no combate ao comunismo e anarquismo. A guerra continua para ambos os países,
mas com outro inimigo em comum [BIAGI, 2007, p. 65]. A narrativa fundadora se
consolidou ao manter em sua trama o perigo iminente. Se antes o herói e o vilão
tiveram o confronto de proporções catastróficas para um deles, a nova ameaça
ainda maior coloca em risco a existência de todos os envolvidos no melodrama.
O
encontro de Hirohito e MacArthur em 29 de setembro de 1945 está marcado pela
fotografia destes líderes militares. Momento importante da história japonesa,
imortalizada em uma fotografia, nos apresenta a relação entre estes símbolos de
representação melodramática na narrativa fundadora. Na figura 1, podemos
observar a construção da fotografia a seguir:
Figura 1: General Douglas MacArthur e o Imperador Hirohito. Disponível
em: https://medium.com/@izana/the-meaning-behind-this-picture-of-emperor-hirohito-and-general-macarthur-e94d5ff2b91d. Acesso em 22 de set. 2022
A
fotografia acima fornece algumas informações da união Estados Unidos-Japão. À
esquerda da imagem, MacArthur é apresentado em seu traje militar e conduz o
espectador a concluir que ele está a exercer seu trabalho como homem do campo
de batalha e da diplomacia. O Imperador à direita, de postura mais rígida em
relação ao estadunidense, veste-se, também, formalmente. Apesar de ser o
imperador, na imagem ele traz um contraste em relação a figura vitoriosa do
general. Há, aparentemente, certa pacificidade na imagem, mas a relação de
poder implícita, sugere uma posição subalterna de Hirohito. A estrutura física
do militar na fotografia, enfatiza atributos que nos remetem a masculinidade
ocidental, e corresponde a um contraste sexualizado de registro matrimonial:
esposo-esposa/general-imperador [IGARASHI, 2011, p.90-91]. Futuramente,
adjetivos como amável, tímido, sincero e frágil seriam utilizados para se
referir à Hirohito. A situação em questão trata-se da visita do imperador aos
Estados Unidos, onde encontraria John Wayne e outras personalidades
conservadoras que interpretaram filmes de guerra contra os japoneses. Portanto,
podemos assimilar, novamente, a questão da baixa estatura do imperador – e seus
outros adjetivos – à sua imagem, construída dentro do espectro feminino
[IGARASHI, 2011, p.107-108].
Além da
fotografia, a narrativa fundadora pode ser percebida também na consagrada
produção cinematográfica Gojira [Dir: Ishiro Honda, Toho Co.: Japão, 1954],
no Brasil intitulada Godzilla. O Kaiju [grosso modo: monstro gigante]
que dá nome ao filme teve sua origem do melodrama radiofônico Kimi no na wa,
monstro vítima de uma catástrofe e ao mesmo tempo inimigo do Japão [GREINER,
2015, p. 96]. A monstruosidade de Gojira presentifica no seu corpo o passado
atômico que reprime as memórias ocultas antecedentes à catástrofe representada
pelo kaiju. Na figura a seguir, consideramos importante evidenciar a
aparência física do monstro no pôster oficial do filme:
Pôster oficial de Gojira
(1954): Disponível em: https://www.imdb.com/title/tt0047034/.
Acesso em: 24 de set. 2022
O poster
não só anuncia o perigo, como também faz questão de demonstrar a inutilidade do
poderio bélico militar diante do monstro em dimensões nucleares. O contexto do
filme situa-se próximo à retirada das tropas de ocupação estadunidense no
Japão, logo, incorpora para si também o debate acerca do próximo conflito que
envolverá o país, composto por questionamentos que incluem o uso de arsenal
nuclear. ‘Gojira’ tornou-se um símbolo de identidade e antagonismo para o
Japão. Retratado em películas posteriores como sequela do passado, ele rendeu
bilheterias além das expectativas [GREINER, 2015, p. 97]. Entretanto, a
banalização de Gojira é algo a ser considerado. Em 1962, por exemplo, o King
Kong vs Godzilla, [Dir: Ishiro Honda, Toho Co.: 1962] fenômeno mundial, conta
com a participação do monstro e rei dos macacos. No filme, Kong é transportado
para o Japão com objetivo de combater a ameaça de Gojira, enquanto a ONU
acompanha o embate em transmissão televisiva. O show promovido nesta produção
acentua o deslocamento do monstro da Ilha da Caveira para o Japão, enquanto
todos apostam nele para combater o kaiju e salvar os japoneses da
destruição total [GREINER, 2015, p. 97-99]. Na obra é possível ver a
representação do deus dos monstros – um ser da natureza ligado ao perigo
nuclear na terra, fruto da guerra, e personificação dos sentimentos revoltosos
e indignados da memória japonesa – ser colocada de lado. Além disso, não se
trata apenas da inversão de valores morais e banalidade do monstro, mas reforça
a narrativa melodramática sobre a personalidade ambivalente vilanesca do Japão
que recorre aos Estados Unidos para manter-se em controle. Ademais, o
lançamento de Godzilla vs King Kong [Dir: Adam Wingard, Toho; Warner Bros,
2021], diferente da versão de 1962, mostra os dois monstros em confronto, mas
apesar da vitória, no decorrer do filme o kaiju conta com a ajuda do seu
rival para enfrentar uma ameaça ainda maior, tal qual a narrativa fundadora
orquestra a situação política entre o Japão e os Estados Unidos.
Os filmes
e a fotografia mencionada, são exemplos de documentos compostos por elementos
pertinentes à narrativa fundadora. As fontes visuais discutidas aqui,
transmitem parte do discurso construído através de um “sentido comum” em prol
do modelo seguido em histórias nacionais, as quais recorrem aos heróis e
antagonistas no intuito de facilitar a legitimidade e incorporação do passado
[SARLO, 2007, p. 14]. As intenções políticas estão presentes em diversos
setores da historiografia, cada vez mais efervescentes quando situadas em
campos de interesse político, pois o controle de narrativas está além da
subjetividade que percorre a esfera pública [SARLO, 2007, p. 67]. Os usos do
passado por meio da memória presente na narrativa fundadora, revelam que,
“[...] tornar-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes
preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos, que dominaram e dominam
as sociedades históricas” [LE GOFF, 427, 1990]. Sendo assim, todo este
melodrama serviu fundamentalmente para constituir o elo que permanece até a
atualidade.
Referências
Rafael
Victor Soares Amaral é graduando do curso de História na Universidade Estadual
de Montes Claros – UNIMONTES.
Caroline
Tawany Martins Santos é graduanda do curso de História na Universidade Estadual
de Montes Claros – UNIMONTES.
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BIAGI, Orivaldo Leme. O imaginário da Guerra Fria. Revista da história regional, vol.06
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meaning behind this picture of Emperor Hirohito and General MacArthur. Izana
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THOMASSEAU, Jean-Marie. O melodrama. Trad. Claudia Braga e Jacqueline Penjon. São Paulo:
Perspectiva, 2005.
Olá,
ResponderExcluirAté antes da guerra, a imagem e a voz do imperador não eram veiculados, como uma forma de manter o aspecto divino de sua existência. Dentro da narrativa que foi estabelecida para superar o trauma da guerra, como encaixaram esse caráter divino de sua personalidade?
abraços,
Victor Raphael Rente Vidal
Olá, boa tarde! Gostaria de fazer uma pergunta sobre o texto, mas fiquei com a impressão que o último parágrafo está cortado. É isso mesmo? Ou o texto termina com uma vírgula?
ResponderExcluirObrigada e aguardo.
Olá!
ResponderExcluirTexto e reflexões bastante interessantes.
É possível mensurar o quão a Guerra Fria influenciou a narrativa melodramática imediata do Japão pós-guerra?
Grato pela atenção.
Saudações!
Willian Spengler
Carla Cristina
ResponderExcluirRafael e Caroline
Gostaria de parabenizar pelo texto. Como podemos trabalhar esse melodrama presente nas relações de interesse nipo-estadunidense, dentro da sala de aula?
Carla Cristina Barbosa
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